Em teu ventre ecoa um grito,
um grito de angústia e horror:
não me mate pede aflito
um feto, fruto do amor.
Dentro do ventre um grito angustiado:
Não me mates, mãezinha, por favor,
deixa eu nascer, sou fruto de um amor
e se por esse amor eu fui gerado,
Por que morrer assim, assassinado,
sem ter culpa, inocente, mãe!? Que horror!
Inda sou tenro e frágil como a flor,
então por que, meu Deus, ser abortado?
Quero viver, mãezinha, em teu regaço
quero ser embalado por teu braço
e nos teus olhos ver do amor o brilho.
Por que renegas a maternidade?
Por que rejeitas a felicidade
de um dia me chamares de: MEU FILHO!?...
Autoria: Romildes de Meirelles)
(Trova e soneto do livro ENTARDECER)
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