sábado, 9 de abril de 2016

De Repente

























Quando te vi, que alegria!
Do escuro fiz claridade,
da tristeza eu fiz poesia,
fiz da dor felicidade.



... e de repente a noite se fez dia,
da escuridão nasceu a claridade,
da tristeza surgiu felicidade,
transbordando a minha alma de alegria;

fez- se esperança do que foi saudade,
do canto triste fez- se a melodia,
da tempestade fez- se a calmaria
das incertezas fez- se realidade.

O mundo ficou belo, mais risonho
a vida transformou- se em lindo sonho
e eu me senti como se fora um Deus,

quando teu corpo enternecido e lasso
pude apertar nervoso num abraço
para meus lábios se unirem aos teus.


Autoria: Romildes de Meirelles
(Trova e soneto do livro ENTARDECER)


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