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Para cantar tua beleza,
todo o charme, todo o encanto
que te deu a Natureza,
basta, querida, meu canto.
Que ninguém mais exalte a formosura
de teu olhar e dos cabelos teus;
que ninguém cante a boca onde a ternura
do teu sorriso é dádiva de Deus;
Que ninguém mais exalte a graça pura
dos teus seios, dos olhos cor dos céus,
do teu corpo de helênica escultura,
dos lábios onde bailam beijos meus;
Que ninguém fale mais da natureza
doce, do gênio ameno e da tristeza
de teus olhos, quando úmidos de pranto.
Que não falem de ti em prosa e verso.
Que acabe a melodia no Universo,
para exaltar-te, fique só meu canto.
Autoria: Romildes de Meirelles
(Trova e soneto do livro ENTARDECER)
(Trova e soneto do livro ENTARDECER)
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